Jacob Pick Bittencourt, trocou o sobrenome por Bandolim, tornando-se um dos maiores bandolinistas brasileiros. Desde criança tocava. Começou pela gaita, depois foi para o violino, mas foi no bandolim que se encontrou. Esse ano, o músico ganhou dois presentes para celebrar sua arte: no centenário de nascimento, diversos instrumentistas regravaram suas canções; e sua biografia, "Jacob do Bandolim: Um Coração que Chora" (Editora Noir, 2020) acaba de ser lançada.
Escrita pelo jornalista Gonçalo Junior, "Jacob do Bandolim: Um Coração que Chora" conta o segredo que o músico escondeu por 51 anos: sua mãe, Raquel Pick, era uma ex-prostituta e cafetina judia polonesa, que atuava na Lapa, no Rio de Janeiro. Mesmo crescendo em um ambiente hostil e por uma mãe opressora, o músico conseguiu encontrar seu caminho.
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Temperamental, irascível e implicante, Jacob era sincero (e muitas vezes esse "defeito" trouxe problemas, desafetos e inimigos), perfeccionista e mulherengo, vivendo cada segundo de sua vida. Aproveitava para dizer que as cordas do seu bandolim não eram de aço, mas feitas das fibras do seu coração.
Para compor o livro, Gonçalo fez uma pesquisa intensa que durou três anos. Além disso, o autor teve acesso a mais de 400 horas do arquivo pessoal do artista, milhares de documentos e entrevistas com dezenas de pessoas que o conheceram. Inclusive, o jornalista também expõe a relação turbulenta do músico com o filho Sérgio Bittencourt.
Para comprar o livro, acesse o site da editora Noir: www.editoranoir.com.br
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